🎥⚽ José Mourinho | Antevisão Champions

20h40 CET

09/12/2025

ANTEVISÃO

É para ganhar! Na antevisão de José Mourinho do Benfica-Nápoles, jogo da 6.ª jornada da fase de liga da Liga dos Campeões, agendado para as 20h00 desta quarta-feira, 10 de dezembro, no Estádio da Luz, o treinador das águias vê o duelo com os italianos como "uma final", enaltecendo que os seus atletas pretendem apresentar-se "nos limites".

Antes da conferência de imprensa no Benfica Campus, José Mourinho começou por abordar o embate frente ao campeão italiano em declarações à BTV e à Sport TV, onde deu conta da ambição do grupo que comanda.

Sublinhando que, pessoalmente, "todos os jogos são encarados como finais", José Mourinho considerou que o Nápoles é "uma equipa fortíssima". "Olhamos para este jogo e pensamos que é decisivo, que é match point, mas a realidade é que, matematicamente, ainda não o é. Mas tem de ser encarado dessa maneira. Acho que o Benfica teve um sorteio horrível, onde era obrigatório ganhar ao Qarabag e ao Ajax, porque eram as duas equipas mais acessíveis. Porque depois... duas equipas de Premier League, duas equipas da Liga Italiana e uma da Bundesliga. O calendário era verdadeiramente difícil. A partir do momento em que começámos mal, é difícil endireitar...", lembrou.

José Mourinho começou igualmente por revelar a presença do lateral-esquerdo José Neto, campeão do mundo Sub-17, na convocatória e explicou o porquê. "Está convocado. E, se está convocado, pode jogar. Para mim, não há jogadores velhos nem jovens de idade. A idade, para mim, conta pouco. O que conta é: ou o potencial a desenvolver, ou o potencial que já foi desenvolvido. Neste caso do [José] Neto, obviamente que tem 17 anos. Nem na Equipa B tem um número suficiente de jogos para dizermos que está no ponto. Mas estar a treinar connosco, a ser convocado e, eventualmente, a poder jogar minutos na primeira equipa, acho que é a aceleração de um processo de um jogador que tem um potencial fantástico", frisou.

O técnico deixou ainda uma certeza para os adeptos e sobre o princípio básico que deve nortear a relação com a equipa. "Não nos podemos honestamente queixar [falta de apoio dos adeptos]. Acho que, principalmente nesta Champions, os adeptos não têm tido razões para festejar. De facto, festejámos uma única vez. [...] Acho que os jogadores já perceberam que os adeptos estão ali para seguirem com eles desde que eles lhes deem substância para estarem juntos. Normalmente a substância é a vitória. Às vezes há vitórias que acontecem sem se merecer, mas às vezes há derrotas que acontecem também sem se merecer. Acho que o princípio básico é dar tudo, é ir com tudo, é ir aos limites, e depois, obviamente, se o resultado é bom, festejamos todos. Se o resultado é mau, que haja ao menos essa base de trabalho, de mentalidade, de identificação, de uma mística que é o Benfica", enalteceu, antes da conferência de imprensa.

"É uma equipa [Nápoles] muito forte, ganhou 2 Scudetti num curtíssimo espaço de tempo, que neste momento joga diferente daquilo que jogava na parte inicial da época"

José Mourinho

Conhece bem as equipas italianas e a sua forma de jogar. É uma vantagem para o jogo de amanhã [quarta-feira] com o Nápoles?

Não sei se será vantagem, ou não. Se calhar demoro menos tempo a analisar do que demoraria se fosse uma equipa ou uma cultura que eu não conhecesse, mas só isso. Porque o facto de eu conhecer bem não significa que as dificuldades sejam menores, ou que as qualidades que eles têm passem a ser inferiores. É uma equipa muito forte, ganhou 2 Scudetti num curtíssimo espaço de tempo, que neste momento joga diferente daquilo que jogava na parte inicial da época. Mas eu, pessoalmente, digo, infelizmente para nós, joga de modo diferente, porque eu gosto muito mais da maneira como eles estão a jogar agora do que aquilo que jogavam antes.

Do que aconteceu no último jogo, que consequências e que conclusões é que tirou com a equipa para que neste a equipa dê uma resposta positiva? Porque, perante as dificuldades que se conhecem do Nápoles, é precisa uma equipa que não falhe para poder derrubar outra tão forte como esta...

Acho que contra o Sporting fizemos um bom jogo, fomos mais fortes do que um adversário que é o bicampeão nacional e que é efetivamente uma ótima equipa. Fomos penalizados por um início de jogo mau, com um erro individual, ou de dois elementos, que é uma coisa que nos tem penalizado ao longo destas últimas jornadas. Com o Bayer Leverkusen, por exemplo, foi, na minha opinião, o nosso jogo mais conseguido desde o primeiro ao último minuto, um jogo onde o empate seria já um resultado, quanto a mim, não a imagem daquilo que foi o jogo, onde fomos muito superiores ao Bayer. Acabámos por perder com um erro individual. No Chelsea fizemos um ótimo jogo, perdemos com um autogolo; com o Casa Pia, tivemos outro autogolo; contra o Nacional, ganhámos, conseguimos dar a volta, mas começámos a perder com outro erro individual. Ou seja, a equipa, na minha opinião, do ponto de vista da organização e da coesão tática, está muito mais forte, mas quando tu chegas a este nível e cometes erros individuais, normalmente pagas por eles.

Tem falado, obviamente, muitas vezes das ausências e daquilo que são as limitações que essas ausências provocam na sua equipa. Vai enfrentar um Nápoles que já elogiou, mas que também tem muitas baixas para este jogo.

Não me faça rir. Sabe porquê? Porque uma coisa é tu não teres Lukaku, mas teres Højlund. E, mesmo tendo Højlund, tens Lucca no banco. Portanto, não me faça rir com os jogadores que faltam, porque não ter Kevin de Bruyne, mas ter Scott McTominay e ter Elmas… não me falem de ausências, porque as minhas ausências fazem-me chorar. Que não é aquilo que eu quero fazer, nem é aquilo que eu quero como filosofia nossa. Desde o momento em que nós perdemos o Lukebakio, por exemplo, que eu disse que não quero chorar, quero tentar encontrar soluções, mas, no plantel do Nápoles, você vê a equipa que joga, você vê quem está no banco, você esquece quem falta. E a origem daqueles que faltam significa só uma coisa, é que eles tiveram de mudar de sistema. E mudaram para um sistema que, para mim, faz do Nápoles uma equipa melhor.

Queria pedir-lhe uma comparação entre o nível competitivo do futebol português e do futebol italiano neste momento.

Olhe, sinceramente, não lhe sei dizer, porque não vejo jogos do campeonato italiano. É assim que eu sou, fixo-me onde trabalho, vejo os jogos todos possíveis e imaginários do campeonato onde estou, e depois resta-me pouco tempo para ver jogos de campeonatos onde não estou. Aquilo que eu digo é que, de um modo geral, em Itália, existe uma cultura tática elevadíssima, os treinadores trabalham, todos eles, muito bem o lado tático do jogo, há uma cultura muito forte ao nível das marcações individuais e dos duelos individuais, são equipas com uma fisicalidade muito grande e muito adaptadas a isso mesmo, e as equipas de melhor qualidade individual, como é o caso do Nápoles, como exemplo dessas equipas, conseguem aliar aquilo que de bom fazem sob o ponto de vista tático com aquilo que de bom têm as individualidades fortíssimas que as equipas têm. Para mim, o Nápoles é uma equipa fortíssima. Fortíssima.

Hoje, surgem notícias em Espanha de que o Real Madrid, ou pelo menos os adeptos do Real Madrid, gostavam de ter o interesse em que regressasse. Aquilo que pergunto é se estas notícias podem destabilizar os adeptos, neste caso, os portugueses? Porque é muito difícil dizer "não" a um clube como o Real Madrid. Aquilo que eu lhe pergunto é se quer deixar os adeptos do Benfica descansados relativamente a essa situação e fechar de uma vez o assunto.

Se? Não faça perguntas de "ses". E ao Benfica é fácil [dizer "não"]? Nem sequer preciso de fechar, já está fechado. O assunto já está fechado, foi você que o abriu [risos]. Não, esqueça lá isso.

"Vamos olhar para o jogo a pensar que temos de ganhar, e que, ganhando, obviamente ficamos com maiores possibilidades"

Não temos dúvidas de que continua muito confiante relativamente ao apuramento. Diz que acredita que talvez os 9 pontos sirvam – o Benfica tem neste momento 3. Mas pergunto-lhe se este apuramento também interessa ainda mais a pensar já naquilo que vai acontecer em janeiro. Se Rui Costa já falou consigo sobre a influência que este apuramento terá depois no investimento a ser feito e se no pior dos cenários está pronto para não ter aqueles esforços que, quiçá, queria.

Nem sei por onde é que hei de começar a responder à sua pergunta. Que é de facto uma pergunta, mas tem duas, três ou quatro nuances, é difícil de agarrar nela. Como é que posso agarrar nela? Primeiro, não penso em mercado. E ao não pensar em mercado e ao pensar em tirar o que de melhor posso tirar dos jogadores que tenho e dos jogadores da Formação... já estou a trabalhar de um modo onde estou a partir do pressuposto de que não há mercado. É assim que eu estou a trabalhar. Estou a partir do pressuposto de que não há mercado. Não lhe vou dizer quem joga amanhã [quarta-feira] e quem não joga. Não sei se o Benfica costuma ou não dar o lote dos convocados, mas, só para ter uma ideia – depois pode começar a fazer contas de cabeça –, amanhã temos, nos 23 jogadores, 10 jogadores da Formação do Benfica. E, desses 10, 3 chegam pela primeira vez comigo. Estamos a falar inclusive de miúdos que chegam recentemente. Não estamos a falar de jogadores como António Silva ou Tomás Araújo. Temos 3 que acabaram verdadeiramente de chegar e de entrar. Portanto, tudo aquilo que aconteça amanhã no jogo e a influência que possa ter no mercado, ou não, ocupa zero no meu pensamento, porque parto do pressuposto de que não há mercado. Depois, se houver mercado, muito obrigado, ótimo, precisamos, ajudará. Mas eu parto do princípio de que não há mercado. Partindo do princípio de que não há mercado, o resultado de amanhã só interessa num aspeto, que é o aspeto puramente desportivo, e não no aspeto económico e de transferência. No aspeto puramente desportivo, eu penso sempre que, enquanto a matemática me der esperança, eu tenho esperança. Só a matemática pura é que me pode tirar esperança a qualquer nível, seja na Champions, seja no Campeonato, seja em outra coisa qualquer. Só a matemática é que me pode tirar esperança. Não sei se 9 pontos chegam ou não. Podem chegar, eu acho que 10 chegariam de certeza. O que significa que nem o resultado do jogo amanhã me pode tirar a esperança. Vamos partir do pior pressuposto de todos. Perdemos amanhã, ficamos com 3 pontos. Temos de jogar com a Juve, temos de jogar com o Real Madrid. É difícil? É ultradifícil, mas continua a ser possível do ponto de vista matemático. Se ganharmos amanhã, 3 e 3 são 6; 6, podemos chegar a 12; se empatarmos, fazemos 4, podemos chegar a 10. Eu acho que qualquer coisa que aconteça amanhã não vai matematicamente acabar com a maneira como um treinador tem de olhar para as coisas, tem de ter a sua gente até ao limite daquilo que é possível, até ao limite da motivação relativamente àquilo que é possível. Agora, como diz o Leandro [Barreiro], nós vamos olhar para o jogo de amanhã a pensar que temos de ganhar, e que, ganhando amanhã, obviamente ficamos com maiores possibilidades.

Quando chegou, disse que ia meter a equipa a morder mais. No último jogo, os jogadores deram uma boa imagem de agressividade, de união, e há até o exemplo de Prestianni a sacrificar-se pela equipa. Já estamos quase no meio da época também, não há margem de erro nem na Champions, nem na Liga: acha que, se tivesse começado a época no Benfica, estaria em posição de qualificação na Champions e não estaria a 8 pontos da liderança do Campeonato?

Eu não posso dizer que, se tivesse começado, estaria melhor, ou se estaria pior. Acho que é uma leviandade dizê-lo. Não quero entrar por aí, é uma coisa que não me sinto confortável a dizer. Senão, depois, também teria de dizer que, se fosse eu a começar o Campeonato, não teria começado com este plantel. Mas não comecei, foi o treinador anterior que começou, foi o treinador anterior que decidiu, foi o treinador anterior que pediu. Também me podia dizer que, se ele estivesse cá neste momento, poderia estar melhor, porque estava com a equipa que ele escolheu, com os jogadores que foi ele que escolheu. Talvez sim, talvez não. Acho que é uma leviandade ir por esse tipo de comentário. Eu, pelo menos, não sou capaz de dizer que comigo estaríamos melhor, não consigo.

"José Neto? Para mim, não há jogadores velhos nem jovens de idade. A idade, para mim, conta pouco. O que conta é: ou o potencial a desenvolver, ou o potencial que já foi desenvolvido"

Quero pegar na resposta que deu em relação aos jovens. Aquilo que pergunto é: de que tempo é que eles precisam para terem mais preponderância nas opções que vai ter? E, já agora, nos jogadores que falou, os 3 meninos, um deles é o José Neto?

O José Neto está convocado para amanhã [quarta-feira]. E, se está convocado, pode jogar. Do que é que os meninos precisam? Os meninos precisam, fundamentalmente, de que, se errarem, não os martelem. É a primeira coisa de que eles precisam. Já chega, já é suficiente a pressão inerente à estreia, já é suficiente a pressão inerente a passar de um escalão etário para um escalão maior, para uma competição maior. Já é suficiente esse tipo de pressão. Acrescentar mais pressão a isso, acho que é a pior coisa que pode acontecer. Mas depois há sempre a velha história, que é os jogadores têm potencial, têm potencial, têm potencial, mas alguém tem de os meter lá dentro. Se ninguém os meter lá dentro, serão sempre jogadores com potencial, serão sempre jogadores com ponto de interrogação. O que é que falta para terem mais tempo de jogo? É jogarem mais do que os outros. Se forem melhores do que os outros, jogam. O Scott McTominay, que amanhã joga contra nós, houve alguém que o meteu lá dentro. E houve alguém que disse Pogba fora e joga este. Tem de haver sempre alguém. E, com o José Neto, esse alguém vou ser eu.

Quais são as características do Nápoles e de Antonio Conte que mais aprecia?

Bem, Nápoles e Antonio Conte são uma coisa só. Falar do Nápoles é falar do Antonio, e falar do Antonio é falar do Nápoles. As equipas de Antonio são completas. É praticamente impossível encontrar algo em que se possa dizer que são fracas ou que não fazem bem, e que podemos tirar partido dessa fragilidade. São equipas compactas, com grande consciência tática e uma cultura tática muito elevada. Depois, Antonio é extremamente exigente com o mercado, sempre encontrando uma maneira de construir um plantel muito forte, com jogadores de qualidade que lhe dão muitas opções. Em termos de preparação da equipa, considero Antonio um dos melhores treinadores.

Falava de Conte, tiveram 7 jogos muito intensos, com muitas recordações e também componentes emocionais, que serão importantes para amanhã [quarta-feira]. Falava do McTominay, lançou-o, fê-lo estrear na Liga dos Campeões na Luz. Vai ver o Spinazzola novamente, só falta o Lukaku. Há muitos elementos emocionais amanhã, não?

Não, esses elementos emocionais, para mim, são antes do jogo, depois do jogo. Durante o jogo, não. Precisamos de vencer esta partida contra um adversário que, humildemente, admito, é fortíssimo. Será um jogo dificílimo para nós, mas faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para obter o resultado necessário.

"O Benfica é um dos maiores clubes do mundo. Não há outra cultura que não seja esta. Nós vamos até ao fim. E pluribus unum é o que diz o nosso lema"

Acha que amanhã [quarta-feira] é a última possibilidade do Benfica para tentar passar, para se apurar? Preparou alguma solução particular para fazer face ao momento de forma preponderante de Neres no Nápoles?

Como dizia há pouco aos jornalistas portugueses, enquanto for possível, do ponto de vista da matemática, para nós será sempre possível. Nós somos o Benfica. O Benfica é um dos maiores clubes do mundo. Não há outra cultura que não seja esta. Nós vamos até ao fim. E pluribus unum é o que diz o nosso lema. Ganhar amanhã, obviamente, deixa-nos numa posição boa. Não ganhar torna a situação muito mais complicada. Mas temos ainda mais 6 pontos depois do jogo. E a situação é essa. É tudo muito claro para nós. Neres está a jogar bem. Politano também é bom. Se não jogar Neres, joga Politano. Não muda nada. Se Neres começar o jogo e depois sair, entra Politano. Não muda nada. O Nápoles é uma equipa que vive dos talentos individuais e também de uma cultura tática muito forte, de um grande trabalho de um grande treinador, que é muito forte. E, por isso, pensar que só o Neres... isso não é suficiente.

O Nápoles é forte nas transições ofensivas. Como se bloqueia uma equipa assim?

O Nápoles é forte na transição ofensiva, o Nápoles é forte nas bolas paradas, coloca 7 gigantes na área... O Nápoles é forte na organização ofensiva, fazem construção a 3, fazem construção a 4. Têm muito tempo de trabalho com o Antonio [Conte]. Antes dele, havia outro treinador muito bom taticamente, como era Spalletti. É uma equipa que tem tudo. Obviamente, eles são fortes na transição ofensiva, mas não se pode dizer que essa transição ofensiva é feita apenas por Højlund. Porque se fosse por Højlund, eu diria: "Ok, eles têm Højlund, eu também tenho dois bons centrais." Mas a transição ofensiva não é Højlund, a transição ofensiva também é feita pelos outros dois atacantes. São os pontas, os laterais, Leo [Spinazolla] na esquerda, [Mathías] Olivera ou Di Lorenzo na direita. E há McTominay, um box to box que faz um sprint de 50 metros para aparecer na área. A própria transição ofensiva não é feita de forma individual, mas, sim, de forma coletiva. Eles são uma grande equipa, como disse.

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