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Como nasceu o nosso Clube

O Sport Lisboa e Benfica foi fundado a 28 de fevereiro de 1904, com o nome de Sport Lisboa. Depois de um treino matinal, nuns terrenos em Belém, realizou-se, da parte da tarde, uma reunião na vizinha Farmácia Franco, na qual estiveram presentes 24 elementos, entre os quais os dez do treino da manhã. São considerados os fundadores do Clube.

A ideia da formação de um clube foi sendo criada nos meses anteriores pela junção de dois grupos de elementos que habitualmente treinavam e jogavam em Belém: o grupo dos Catataus, os irmãos Rosa Rodrigues, moradores no prédio da Farmácia Franco, a que se juntaram Manuel Gourlade e Daniel dos Santos Brito, empregados da farmácia; e a Associação do Bem, formada por ex-casapianos que se juntaram para jogar futebol, entre outros fins. Em 13 de dezembro de 1903, o grupo dos Catataus, reforçado por alguns elementos da Associação do Bem, conseguiu uma inesperada vitória (1-0) num jogo-desforra frente ao Grupo dos Pinto Basto (mais tarde CIF ou Internacional). 

No almoço que se seguiu, no Café do Gonçalves, os elementos vitoriosos celebraram o triunfo (frente a uma equipa que até integrava jogadores ingleses) e houve quem sugerisse a criação de um novo “team”, tornando efetiva a ligação então estabelecida. Ao longo de dois meses e meio, a ideia foi criando raízes, foram-se definindo os símbolos do Clube (nome, cores, emblema) e marcou-se para 28 de fevereiro de 1904 a data da reunião que marcaria o nascimento daquele que viria a ser o Glorioso Sport Lisboa e Benfica.

Na manhã desse dia 28 de fevereiro, realizou-se um treino, entre as 11h00 e as 12h30, nos terrenos da CP entre a linha férrea Cais do Sodré-Cascais e as traseiras da casa de praia do Duque de Loulé, onde fica atualmente o Centro Cultural de Belém. Nele participaram os seguintes dez elementos: António Rosa Rodrigues, Cândido Rosa Rodrigues, José Rosa Rodrigues, Daniel Brito, Eduardo Corga, Henrique Teixeira, Carlos França, Abílio Meirelles, Amadeu Rocha e Manuel Gourlade.

Como habitualmente a seguir aos treinos, estes – e outros – elementos reuniram-se para almoçar em Belém, após o que se dirigiram para a Farmácia Franco, na Rua de Belém, n.º 20 (onde hoje se situa uma dependência da Caixa Geral de Depósitos), para a reunião decisiva, já com a presença de outros elementos previamente contactados, mas que não participaram no treino matinal. Segundo a lista da reunião*, são fundadores do Clube, para além dos dez elementos presentes no treino matinal, mais os seguintes: António Severino, Francisco Calisto, Francisco dos Reis Gonçalves, João Gomes, João Goulão, Joaquim Almeida, Joaquim Ribeiro, Jorge Augusto Sousa, Jorge da Costa Afra, José Linhares, Manuel França, Raul Empis, Virgílio Cunha e Cosme Damião, o elemento que viria a tornar-se o principal dirigente das primeiras décadas da vida do novo Clube. Esses 24 elementos escolheram entre eles, nessa histórica reunião, José Rosa Rodrigues como presidente, Daniel Brito como secretário e Manuel Gourlade como tesoureiro.

Símbolos

O Emblema do Benfica é, sem dúvida alguma, a sua imagem de marca. Tal como a maior parte das tradições e símbolos do Clube, o emblema foi elaborado entre 13 de dezembro de 1903, quando surgiu a ideia de criar o Clube e a data da sua fundação, a 28 de fevereiro de 1904.

O tom, a vivacidade e a alegria da cor das suas camisolas, a águia como símbolo da sua independência, autoridade e nobreza, uma roda da bicicleta que representa o ciclismo como uma das primeiras modalidades do clube, a bola de futebol e a legenda de união e força conjunta - E Pluribus Unum (de todos um). Eis o nosso símbolo que tem deixado marca em Portugal e no mundo.

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Todos os Estádios do SL Benfica

A biografia dos nossos campos assina uma página brilhante na história do Clube, paradigmática do modo como cresceu o Benfica, uma odisseia dentro da gloriosa história Benfiquista.

›  Campo Terras do Desembargador
›  Campo da Feiteira
›  Campo de Sete Rios
›  Campo do Benfica
›  Campo das Amoreiras
›  Campo Grande
›  Estádio da Luz

Quando o Benfica nasceu, em 28/02/1904, não possuía ainda terreno de jogos. Fundado por alguns dos melhores futebolistas portugueses da época, mas sem grande capacidade económica, o Clube começou por utilizar os terrenos públicos das Terras do Desembargador, em Belém, junto ao Convento das Freiras Salésias, onde já se jogava futebol desde 1892 e que era, para o efeito, no final do séc. XIX e início do séc. XX, um dos locais mais utilizados em Lisboa. Foi neste espaço que os nossos primeiros jogadores se iniciaram no "desporto-rei", numa primeira fase como espetadores e posteriormente como jogadores. Após as épocas de 1904/05 e de 1905/06, a degradação do piso, bem como a falta de condições para espetadores (bancadas) e jogadores (balneários), levou o Benfica a deixar de utilizar o terreno.

Sem conseguir obter um espaço próprio, apesar de o ter tentado com insistência, o Benfica jogou, na época de 1906/07, utilizou o Campo da Quinta Nova (Carcavelos) e o Campo da Cruz Quebrada. Na época de 1907/08, continuou a utilizar os campos existentes em Lisboa, mas, com a inauguração do campo na Quinta da Feiteira, na zona de Benfica, passou a utilizar estas instalações, ainda que, inicialmente, na condição de campo neutro. O Clube possuía, então, uma superestrutura (equipa excelente) mas faltava-lhe a infraestrutura (terreno próprio) que permitisse aos jogadores desenvolver a sua atividade.

No início de 1908/09, com a absorção das estruturas (campo atlético, sede e órgãos sociais) do Sport Clube de Benfica (titular da Feiteira), o excelente grupo de jogadores de Belém passava, finalmente, a possuir um campo de jogos, onde se manteve até 1910/11. Todavia, a incapacidade de pagar o arrendamento inviabilizou a continuação em Benfica, com o clube a utilizar, nas épocas seguintes, dois campos de clubes adversários: em 1911/12, o campo de Palhavã, propriedade do SC Império, e, na temporada seguinte (1912/13), o campo das Laranjeiras, propriedade do Internacional (CIF).

Finalmente, após duas temporadas, o Benfica utilizava de novo um campo próprio - Sete Rios - construído num terreno alugado, a Quinta Nova, onde esteve durante 4 temporadas (1913/14 a 1916/17), transferindo-se depois para um espaço que oferecia melhores condições após obras de melhoramento. A intenção era continuar em Sete Rios, mas o SL Benfica viu-se obrigado a sair com o aumento inadmissível da renda, mas também porque sentia dificuldades em acompanhar (uma vez mais...) o aumento da renda. O campo localizava-se na Quinta de Marrocos, em Benfica, nas traseiras da sede, situada na Avenida Gomes Pereira. Alugou e utilizou este espaço entre 1917/18 e 1922/23. Desta vez, foi obrigado a sair devido ao facto de o local onde se encontrava o campo ter sido requerido para construir uma rua.

Na temporada de 1923/24, havia falta de campos na cidade, com os jogos a serem disputados em apenas dois redutos: Palhavã (propriedade do Império Lisboa Clube) e Campo Grande propriedade do Sporting). Na época de 1924/25, o Benfica voltou a ter "casa emprestada", o campo de Palhavã, que utilizou até à conclusão das obras de construção do Estádio das Amoreiras, um grande empreendimento, apenas possível graças à vontade e ao clubismo dos associados.

Do nada construiu-se um grande estádio, onde permanecemos durante 15 épocas, entre 1925/26 e 1939/40. Porém, uma vez mais por motivos de expansão urbana da cidade, o campo foi sacrificado para construir uma via de acesso ao viaduto de Monsanto (atual Duarte Pacheco).

Na época de 1940/41, utilizámos como "campo próprio" três instalações, de outros clubes. A nível de jogos oficiais, fizemos 1 jogo nas Salésias, propriedade do Belenenses, 1 no Lumiar-A (Unidos FC, de Lisboa) e 13 no Estádio do Lumiar, onde jogava o Sporting. Isto enquanto eram preparadas as novas instalações no Campo Grande. Foi neste recinto que jogámos 13 temporadas, de 1941/42 a 1953/54. O Clube deixou de disputar jogos de futebol no recinto do Campo Grande a partir de 1954, mas continuou a utilizar o Campo do Campo Grande até 1971 para futebol formação e diversas modalidades, por possuir lá campos de treinos, uma pista de atletismo, carreira de tiro e um campo de basquetebol. Foi uma campanha gloriosa, com contribuições em dinheiro, géneros (para leiloar) e trabalho, de milhares de Benfiquistas espalhados por todo o mundo.

Em pouco mais de meio século, o Benfica conseguiu, através dum esforço gigantesco, transformar o seu Estádio no melhor de Portugal e num dos maiores do mundo.
Presidentes
José Rosa Rodrigues
28/02/1904 - 22/11/1906
Luís Carlos de Farial Leal
18/11/1906 - 15/09/1907
Dr. Januário Barreto
18/12/1906 - 13/09/1908
João José Pires
15/09/1907 - 02/02/1910
Dr. Alberto Lima
09/07/1911 - 31/03/1912 05/12/1912 - 29/08/1915
José Eduardo Moreira Sales
31/03/1912 - 05/12/1912
José Antunes dos Santos Junior
29/08/1915 - 15/07/1916
Félix Bermudes
15/07/1916 - 07/10/1916 18/01/1945 - 19/01/1946
Dr. Nuno Freire Themudo
07/10/1916 - 22/07/1917
Bento Mântua
22/07/1971 - 25/08/1926
Manuel da Conceição Afonso
15/08/1930 - 28/08/1933 04/11/1936 - 31/07/1938 19/01/1946 - 25/01/1947
Vasco Rosa Ribeiro
20/08/1933 - 04/11/1936
Júlio Ribeiro da Costa
31/07/1938 - 01/08/1939
Dr. Augusto da Fonseca Júnior
01/08/1939 - 18/01/1945
Joaquim Ferreira Bogalho
15/03/1952 - 30/03/1957
Maurício Vieira de Brito
30/03/1957 - 31/03/1962
António Cabral Fezas Vital
31/03/1962 - 26/03/1964
Adolfo Vieira de Brito
26/03/1964 - 08/05/1965 03/07/1967 - 12/04/1969
António Catarino Duarte
08/05/1965 - 17/06/1966
José Ferreira Queimado
17/06/1966 - 03/07/1967 26/05/1977 - 29/05/1981
Duarte António Borges Coutinho
12/04/1969 - 26/05/1977
Fernando Martins
29/05/1981 - 27/03/1987
João Maria dos Santos Júnior
27/03/1987 - 24/04/1992
Jorge Artur Rego de Brito
24/04/1992 - 07/01/1994
Manuel Damásio
07/01/1994 - 31/10/1997
João Vale e Azevedo
31/10/1997 - 27/10/2000
Manuel Vilarinho
27/10/2000 - 31/10/2003
Luiís Filipe Vieira
31/10/2003 - 15/07/2021
Rui Costa
10/10/2021 - Atualidade
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